sábado, 10 de novembro de 2012

HARUN FAROCKI E A POLÍTICA DAS IMAGENS


Imagem
RIO DE JANEIRO, de 21 de novembro a 05 de dezembro de 2012
O encontro Harun Farocki e a Política das Imagens convida ao diálogo com a obra deste artista tcheco radicado na Alemanha, que fará sua primeira visita ao Brasil. A presença da obra de Farocki em nosso contexto torna-se cada vez mais oportuna, sobretudo devido às atuais discussões acerca do estatuto do olhar e da imagem diante de novos dispositivos de poder, tal como a expressiva implementação de tecnologias de visualização e monitoramento de espaços públicos, comunidades e populações. O evento compreende duas conferências de Harun Farocki, uma mostra de seus filmes, acompanhada de um curso com especialistas em sua obra, e uma oficina em parceria com a artista Antje Ehmann.

Este evento é mais uma realização do Museu de Arte do Rio, através de seu programa “MAR na Academia”, em parceria com a UFRJ (EBA/PPGAV, MediaLab.UFRJ, ECO-PÓS), a UFF (Departamento de Cinema e Vídeo, Laboratório Kumã), o Instituto Goethe, a Cinemateca do MAM/RJ, o Centro de Artes Hélio Oiticica e a Escola de Cinema Darcy Ribeiro.

PROGRAMAÇÃO:
- CONFERÊNCIA de HARUN FAROCKI: dia 01/12/2012 às 17h00 no MAM, Rio de Janeiro. Mediação: Fernanda Bruno, Tadeu Capistrano e Cezar Migliorin.
- CONFERÊNCIA de HARUN FAROCKI e ANTJE EHMANN: dia 05/12/2012 às 14h00 no Centro de Artes Hélio Oiticica.
- MOSTRA de FILMES “Harun Farocki: diante das imagens do mundo”. (Curadoria: Ícaro Vidal Jr. e Hermano Callou). Período: de 21 de novembro a 01 de dezembro de 2012. Horário: 15h00 e 17h00. Cinemateca do MAM_RJ.
- CURSO “As Imagens do Mundo: posições em torno de Harun Farocki” com Hérnan Ulm, Ednei de Genaro e Hermano Callou. Período: de 21 a 23 de novembro e de 28 a 30 de novembro. Horário: 18h30. Cinemateca do MAM. Inscrições no local do curso. Certificado para aqueles com o mínimo de 70% de presença.

ORGANIZAÇÃO: Fernanda Bruno (MediaLab.UFRJ) e Tadeu Capistrano (PPGAV/UFRJ).

* O evento é gratuito e aberto ao público, com exceção da oficina.

* Em breve faremos a divulgação oficial, com mais detalhes sobre a programação do evento.

Sejam todos bem-vindos!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

As formas colaborativas de produção e o comum, com Michel Bauwens @mbauwens ((P2P Foundation)


Curso de Pós Graduação da ECO/UFRJ e IBICT nov/dez 2012



Os estudantes da ECO/UFRJ e IBCT terão os créditos validados como disciplina regular dos Programas de Pós em 2013-1

Os demais participantes terão certificado de extensão

Curso introdutório sobre as formas colaborativas de produção, o p2p production, bem como a produção de riquezas comuns na sociedade (economia do comum ou economia colaborativa). Este curso será destinado, preferencialmente, a estudantes de pós-graduação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O curso terá a duração de quatro semanas, com carga horária de 48 horas. Serão realizados 3 encontros semanais de 4 cada hora cada um. O produto final de cada participante será um breve estudo sobre casos de formas colaborativas de produção e de produção do comum no Brasil.

Michel Bauwens é o fundador da Fundação Peer-to-Peer Alternatives (P2P Foundation) e trabalha em colaboração com um grupo global de pesquisadores na exploração de produção de pares, governança e propriedade. Bauwens é professor convidado da Universidade de Amsterdam e membro fundador do Commons Strategies Group. O manifesto da P2P Foundation diz: "O contato através de redes peer-to-peer é um novo modelo de relação humana, um novo capítulo da história da evolução humana dentro na era do captalismo cognitivo".

O curso é organizado pelos profs. Clóvis Lima, Ivana Bentes e Kênia Alice (estágio docente) sendo uma promoção conjunta do IBICT, da ECO/UFRJ e dos Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação/IBICT-UFRJ e em Comunicação/UFRJ.

Os alunos do curso receberão certificado de participação. As aulas serão ministradas em inglês.
Aulas Segunda, Terça e Quinta – 14h às 17h
12/11, 13/11, 19/11, 22/11, 26/11. 27/11, 29/11
03/12, 04/12, 10/12, 11/12
INSCRIÇÕES

As inscrições podem ser feitas na Secretaria de Ensino de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ.
Av. Pasteur nº 250 – fds, Urca, Rio de Janeiro. CEP: 22290-240. Teletone: 3873-5075 O atendimento é realizado de Segunda a Sexta-feira das 11 às 15 horas.

Os alunos do PPGCI/IBICT-UFRJ poderão também fazer o curso na forma da disciplina “Tecnologia e Mundo da Vida”, valendo créditos15 Vagas para alunos de Pós-Graduação do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ e IBCT terão os créditos validados como disciplina dos Programas de Pós)
15 Vagas de extensão (com certificado da ECO/UFRJ)

Inscrições até o dia 9 de novembro na Secretaria de Pós da ECO/UFRJ (alunos dos Programas) e pelo email cursop2p@gmail.com (alunos de extensão)



PROGRAMA DO CURSO A synthetic overview of the collaborative economy

What follows will be a synthetic mapping and overview of the different manifestations of the emerging collaborative economy. This collaborative economy is the result of the dramatic encounter of two models of organizing the economic and social world. This is the encounter of traditional models, based on scarce resources allocated through corporate hierarchies and market mechanisms, with models resulting from a massive extension of the possibility for peer to peer connectivity and collaboration. These new models, and therefore this encounter, are enabled by the Internet and other networked communication.

At the intersection of their encounter we will find many disruptive innovations, and how the resulting mutual adaptation of the vertical and horizontal logics creates the ‘diagonal’ collaborative economy, where the world of corporations intersects with the world of the now productive human community.

The structure of the study

The aim of this overview is to map the emergence of the collaborative economy.

Part One creates a frame of understanding with some general characteristics of the whole field. In Part Two we look at user innovation dynamics, and how the corporate world has answered their challenge. In Part Three we look at the infrastructures being built such as the crowdsourcing platforms, digital marketplaces, and infrastructures for the mutualization of physical infrastructures (also known as Collaborative Consumption). In Part Four we look at community-centric production ecologies, i.e. the emergence of commons-based peer production, and in Part Five, we look at the distributed infrastructures being built to enable the emergence of new production ecologies that are inspired by this new modality. Part six examines the business models emerging in this field, in particular, ‘open’ business models which do not rely on IP protections.

Throughout the study, we will ask our students to document similar practices in Brazil, and compare the local situation to emergences in the rest of the world.

Table of contents

Part One -When the Vertical meets the Horizontal 6

I. The new horizontality and diagonality 7

II. The Emerging new media logic 8

III. New Conceptualizations of Business Practice 12

IV. New Distributed Production Infrastructures 23

V. Community, Corporate and Mediated Dynamics 26

VI. The Emerging Logic of Open Business Models and Its

New Competitive Dynamics 30

VII. A First Categorization of the Collaborative Economy 34

VIII. Understanding the ladder of participation 37

Part Two -Discovering the user as value creator and the emergence

of a user-centric ecosystem 41

I. The Evolution of Productive Publics 42

II. The Emergence of Lead Users 46

III. Opening Innovation to the Input of the Crowd 52

IV. The User-Generated Ecosystem 71

Part Three -Infrastructures for ‘sourcing the crowd’ and mutualizing

resources 84

I. Crowdsourcing 85

II. The Emergence of Collaborative Consumption 117

Part Four: -Beyond corporate open innovation Commons-Oriented

Peer Production 140

Introduction 141

I. Defining P2P 136

II. Pure play vs. hybrid peer production 146

III. The dual logic of peer production in a market economy 149

IV. The Characteristics of Peer Production 153

V. Cultural and social penetration of peer production in society 162

VI. Business penetration 164

VII. The Institutional Ecology of Commons-Based Peer Production 166

VIII. Peer Production in Free and Open Source Software 168

IX. Important distinctions amongst the licenses 170

X. FLOSS as a development model 172

XI. FLOSS as business model 177

XII. Peer Production in Design, Hardware, and Manufacturing 180

XIII. Open Hardware as a social movement 190

Part Five -Distributed Access to the Factors of Production 192

Introduction 193

I. The Emergence of an infrastructure for ‘Personal’ Manufacturing 194

II. Distributed workspaces and meeting venues 202

III. The emergence of distributed funding 207

IV. The emergence of infrastructures for “all things distributed” 224

V. Some Conclusions and Speculations 226
Aulas Segunda, Terça e Quinta – 14h às 17h12/11, 13/11, 19/11, 22/11, 26/11. 27/11, 29/11, 03/12, 04/12, 10/12, 11/12

http://bauwensp2p.wordpress.com/curso/

domingo, 4 de novembro de 2012

Seminário sobre arte, cultura e fotografia começa amanhã, em Sampa. Programação excelente!


VII Seminário Arte, Cultura e Fotografia: o permanente, o volátil



Organização: Grupo de Estudos do Centro de Pesquisa em Arte e Fotografia do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

Coordenador: Prof. Dr. Domingos Tadeu Chiarelli

Data: de 05 a 09 de novembro de 2012 Horário: 15:30h às 20h00
Local: Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

Custo: R$ 20,00/dia

Inscrições: durante o período de inscrições que vai de 22 de outubro a 01 de novembro de 2012 o interessado deverá fazer uma pré-inscrição em
http://www3.eca.usp.br/cap/form-seminario-arte-cultura-fotografia
Após ter feito sua pré-inscrição, você irá receber um email informando os dados para efetuar o depósito bancário no valor correspondente ao número de dias escolhidos. Ao valor dos dias serão acrescentados valores em centavos que vão de 0,00 a 0,99. Esse valor em centavos é um código que nos permitirá identificar quem está efetuando o depósito.



Dia 5 – Segunda-feira – 15h30 às 17h30


O uso da fotografia na criação e no estudo da obra de Visconti
Mirian Seraphim

Em 1924, Eliseu Visconti(1866-1944) realizou os retratos de dois dos ex-presidentes da Associação Comercial de Santos/SP (o 6° e o 9°), para o salão principal da sua nova sede. Visconti teve o cuidado de inscrever sobre seus retratos: “D’Aprés – Photographia”. Esse registro é um depoimento material, deixado pelo próprio pintor, do uso que ele fazia da fotografia, para a criação de algumas de suas obras. Nos arquivos da família, encontram-se ainda várias fotos que nos remetem claramente a determinadas pinturas, como no interessante caso de Volta às trincheiras, na qual está representado um soldado que se despede de uma jovem, com um uniforme idêntico ao que pode ser visto em uma foto de época. Além de fotografias de políticos contemporâneos, representados em grandes quadros encomendados, foram encontradas também fotos de mobiliário ou recantos de paisagens que aparecem em suas composições. Também há o registro fotográfico do próprio Visconti com uma câmera nas mãos, o que demonstra o seu interesse também em conseguir ele próprio os instantâneos que usaria. Além disso, a comunicação versará sobre o papel da fotografia como auxiliar na difícil e perigosa tarefa de autenticar pinturas atribuídas ao mestre, que surgem no mercado de arte ou em coleções particulares.

Mirian Seraphim - Doutora (2010) e mestre (2003) em História da Arte pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT). Colaboradora do Projeto Eliseu Visconti, é autora do livro Eros adolescente: No verão de Eliseu Visconti (Campinas/SP: Autores Associados LTDA, 2008).


A fotografia na trajetória e na pintura de Alfredo Ansersen: fontes, usos e funções
Amélia Siegel Corrêa

Pretendo abordar alguns aspectos da presença da fotografia na trajetória e na obra do pintor norueguês radicado no Paraná, Alfredo Andersen (1860-1935). Em primeiro lugar, o acervo fotográfico deixado pelo pintor se mostrou um fecundo material para re-compor a sua trajetoria social, mostrando-se uma fonte importante de significados. Num segundo momento, mostrarei como Andersen viabilizou a sua inserção no incipiente campo artístico paranaense a partir da retratística, que tinha com frequencia a fotografia como base, mas também pela relação de trocas e de amizade com os fotografos locais. A relação da pintura com a fotografia também sem faz ver em algumas paisagens, comprovando que mais do que concorrentes, a fotografia foi uma aliada de muitos pintores brasileiros do início do seculo XX.

Amélia Siegel Corrêa - Doutoranda em Sociologia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (2006), graduada em Ciências Sociais pela UFPR (2002). Diretora do Atelier de Arte do Museu Alfredo Andersen.



18h00 às 20h00

Conferência de Tomás Ezequiel Bondone

Tomás Ezequiel Bondone – Professor Titular de História da Arte na Escola Superior de Belas Artes Dr. José Figueroa Alcorta, (instituição fundada por Emilio Caraffa, em 1896). Estudou Museologia no Instituto Superior de Formação Docente e Técnica Nº 8, da cidade de La Plata, e Arquivologia, na Universidade Nacional de Córdoba. Membro do ICOM (Conselho Internacional de Museus) e do CAIA (Centro Argentino de Investigadores de Arte). Foi bolsista da Fundação Antorchas, da AECID (Agencia Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento), do Ministério da Cultura da Espanha e da Secretaria de Cultura da Nação (Argentina). No ano de 2008 publica seu livro Caraffa (Ediciones Museo Caraffa) após anos de pesquisa sobre a obra do artista. Realizou projetos curatoriais para diversas instituições tais como: Fundação OSDE; Museu Emilio Caraffa; Museu Nacional Estancia Jesuítica de Alta Gracia – Casa del Virrey Liniers; Fundação Benito Roggio; Fundação YPF; Centro Cultural Recoleta; Itaú Cultural e Centro Cultural Espanha-Córdoba (CCEC). Diretor do Museu de Belas Artes Evita – Palacio Ferreyra. Em 2011 recebe o título de Mestre em administração, legislação e conservação do patrimônio cultural material, outorgado pela Universidade Nacional de Córdoba.



Dia 6 – Terça-feira – 15h30 às 17h30

O corpo entre dois sistemas de figuração. O surrealismo de Ismael Nery e Flávio de Carvalho
Thiago Gil Virava

Em 1944, refletindo sobre a situação da arte naquele momento, o poeta surrealista André Breton percebia uma polarização dos debates sobre pintura entre o que chamava de "dois sistemas de figuração": o primeiro procurava manter, mesmo que de forma oblíqua ou alterada, um contato com o "mundo exterior" e sua representação no espaço do quadro; o segundo, rompia decididamente com essa postura, exingindo do quadro que extraísse suas virtudes de seus próprios elementos constitutivos. Para Breton, ambos seriam tendências expressivas complementares, que conviveram durante os mais de vinte anos da trajetória surrealista nas artes visuais. Tomando essa proposição de Breton como ponto de referência, a comunicação pretende avaliar como um conjunto de obras dos artistas brasileiros Ismael Nery e Flávio de Carvalho dialoga de maneira original com ambos "sistemas de figuração" surrealista. Um diálogo mediado sobretudo pela exploração das possibilidades de representação do corpo humano.

Thiago Gil Virava. Graduado em Artes Plásticas pela ECA-USP. Participa desde 2007 do Grupo de Estudos em Arte&Fotografia na mesma instituição. Em 2008, fez parte da equipe de pesquisadores da 28ª Bienal de São Paulo. Organizou, entre novembro de 2011 e março de 2012, o Ciclo de Encontros História(s) da Arte no Brasil, na Biblioteca Mário de Andrade. Atualmente, desenvolve pesquisa de mestrado junto ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da ECA-USP, sobre a percepção do movimento surrealista no Brasil entre as décadas de 1920 e 1940.


Deformação expressiva e abstração informal: a "arte brasileira" de Lourival Gomes Machado
Ana Cândida F. de Avelar Fernandes

Lourival Gomes Machado foi professor de Política e História da Arte da Universidade de São Paulo, durante os anos 1950, quando também dirigiu o Museu de Arte Moderna de São Paulo e as 1a e 5a Bienais patrocinadas pela instituição, além de atuar como crítico dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha da Noite e das revistas Clima, < em>Acrópole e Habitat. Para ele, haveria uma arte brasileira autêntica, formada no século XVIII, sob o signo do barroco, e que se estenderia, até o início de 1960, à abstração informal, sendo que no século XIX a implantação da Academia de Belas Artes constituiria uma interrupção desse curso. Nos anos 1940, volta-se ao modernismo brasileiro, mas, entre 1950 e 1960, passa a entender a abstração informal como vertente mais significativa, tanto da produção brasileira como internacional. Em sua crítica, aquilo que antes apreciava na pintura figurativa de deformação expressiva passa a reconhecer na abstração informal. Sendo assim, a pintura brasileira é caracterizada por formas, e não assuntos, que dizem respeito à mentalidade local. Nesta comunicação pretende-se discutir a noção de arte brasileira de Gomes Machado a partir de sua crítica sobre a produção pictórica realizada no país, buscando investigar o pensamento desse cr ítico de prestígio hoje pouco conhecido devido à dispersão de sua crítica.

Ana Cândida F. de Avelar Fernandes - Doutoranda em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes Universidade de São Paulo (ECA-USP), mestre em Literatura Brasileira e bacharel em Letras Português pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da mesma universidade. Tem ministrado cursos sobre história e crítica de arte e ilustração de livros, no Museu Lasar Segall, Centro Cultural São Paulo, MASP e ECA/USP, entre outros. Integra o Centro de Pesquisa Arte & Fotografia do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.


18h00 às20h00

Depoimento de Mauro Restiffe
Mauro Restiffe

Mauro Restiffe - São José do Rio Pardo, SP, 1970. Fotógrafo. Graduado em Cinema pela Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, em 1993, ano em que participa do 1º Mês Internacional da Fotografia, no Sesc Pompéia, em São Paulo. Em 1994, recebe o Prêmio Estímulo de Fotografia, concedido pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Estuda fotografia no International Center of Photography, em Nova York, entre 1994 e 1995. Contemplado, em 2000, com a bolsa ApARTES, concedida pelo Ministério da Cultura (MinC). Em 2001 recebe dois prêmios, ambos em Nova York: The Louis Comfort Tiffany Biennial Award e Rema Hort Mann Art Grant. Entre 2001 e 2003, estuda no departamento de artes da Universidade de Nova York. Em 2009 participa da exposição PhotoEspaña09, em Madri, Espanha. Em 2011 expõe em Ultrech, na Holanda, na mostra Spacecraft Icarus 13. Narratives of Progress from Elsewhere, Basis voor Actuele Kunst (BAK). No mesmo ano, apresenta exposição no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP, e recebe o Prêmio BES, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil; Museu Colecção Berardo, Lisboa, Portugal.


Comentário crítico
Heloísa Espada
Resumo: a comunicação versará sobre o trabalho fotográfico de Mauro Restiffe.

Heloísa Espada – Doutora (2011) e Mestre (2006) em História, Teoria e Crítica da Arte pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Graduada em Educação Artística (1997) pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Coordenadora da área de artes visuais do Instituto Moreira Salles, onde desenvolve projetos curatoriais. De 2007 a 2008, pesquisadora do projetoDocuments of 20th Century of Latin America and Latino Art, do International Center for the Arts of the Americas do Museum of Fine Arts, Houston, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Integra o Centro de Pesquisa Arte & Fotografia do Departamento de Artes Plásticas da ECA/USP.


Dia 7 – Quarta-feira – 15h30 às17 h30

A imagem digital e as suas variantes
Cláudia Leão

Esta aprtesentação pretende traçar as relações vinculatórias entre a produção excessiva e seus portadores. Neste cenários apontamos duas naturezas de imagens com raiz informativa: asinfoimagens circulatórias e as infoimagens cotidianas, como essa produção são alterados os modos de acesso, relação e vínculos com as imagens.

Cláudia Leão - Fotógrafa e pesquisadora. Professora da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (UFPa) e convidada no Senac/Moda, em São Paulo. Doutora em Comunicação e Semiótica, pela PUC/SP. Participou de diversas coletivas nacionais e internacionais, entre as quaisRumos Visuais, no Instituto Cultural Itaú e Visões e Alumbramentos Fotografia Contemporânea Brasileira na Coleção Joaquim Paiva. Tem trabalhos publicados nas obras Mapas Abiertos Fotografía Latinoamericana 1991-2002 e Fotografia no Brasil: um olhar das origens ao contemporâneo.


A maximização do mínimo: a fotografia esvaziada
Roberta Dabdab

A presente pesquisa tem como objeto a imagem digital e suas relações com a fotografia. Sua hipótese central é que as novas tecnologias da comunicação possibilitam um redimensionamento dos modos de se ver e interpretar as imagens, dado o caráter ambíguo, como mostra Flusser, do seu processo semiótico de "informar". Parte-se do pressuposto de que a criação tecnológica, depende de uma cumplicidade com o aparelho e, nesse sentido, o seu interesse crítico deve estar na subversão e no embate com a máquina, possibilitando novas visualidades. Nessa perspectiva, elegemos como corpus de pesquisa o conceito de "Esvaziamento" – procedimento em pós-produção nas imagens digitais, que sofrem a diminuição da sua carga informativa, explorando a redução do sistema e da programação -- como proposta de desautomizar o olhar. Será apresentado um conjunto de imagens que a pesquisadora denomina de "Fotografia Esvaziada",um processo desenvolvido em pós-produção de se chegar ao vazio máximo possível da matéria digital por meio da interferência nos "pixels dimensions" das imagens no software Photoshop, que dialoga com os pressupostos teóricos da pesquisa e as transforma em imagens voláteis. A Fotografia Esvaziada define-se como uma estética aliada ao pensamento da atualidade que pressupõe a leveza, o pequeno formato, a desconstrução, a desmaterialidade/ os pixels.

Roberta Dabdab - Fotógrafa e artista visual. Mestre em Comunicação e Semiótica na PUC-SP com a dissertação A Maximização do Mínimo: uma estética para tempos hipersaturados ou a Fotografia Esvaziada. Participa de diversas exposições individuais e coletivas entre as quais: Do Espaço Estilhaçado e O Corpo Transfigurado (2009), sob curadoria de Eder Chiodetto, no espaço Micasa, eDerivas (2005), na Galeria Vermelho, em São Paulo, ambas, mostras coletivas; a individual A Língua das Coisas (2006), na Pinacoteca do Estado de São Paulo, além de I carry your heart, I carry it in my heart (2008), uma investigação sobre o coração para a realização de um livro futuro , o projetoAtravés da Porta (2009), dentro do X-Moradias no SESC Consolação, desenvolvido juntamente com a artista e pesquisadora Giselle Beiguelman.


18h00 às 20h00

Valor de Exposição
Norval Baitello Jr.

Walter Benjamin escreveu sobre a passagem de um sistema de produção de imagens que ainda reivindicavam um estatuto de obra de arte, para uma época de supremacia do valor de exposição, o que hoje constatamos na exponibilidade inflacionada das imagens mediáticas. Portanto, já era possível identificar no início do século XX imagens nas quais o valor artístico desempenhava um papel de transição entre o valor de culto e o valor de exposição, este último muito mais imperativo nas imagens reprodutíveis tecnicamente e nas imagens mediáticas. Desse modo, o conceito de valor de exposição é central para a discussão da proliferação e consumo da imagem nos dias atuais.

Norval Baitello Jr. - Doutor em Comunicação pela Freie Universität Berlim, em 1987. Professor (quadro de carreira categoria titular) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Desde 2007, é coordenador de área Comunicação e Ciências da Informação (CHS II) na Fapesp. Foi diretor da Faculdade de Comunicação e Filosofia da PUC-SP e professor convidado das universidades de Viena, Sevilha, S. Peterburg, Autônoma de Barcelona e Évora. É autor de diversos livros entre os quais: A Serpente, a maçã e o holograma (2010); La era de la iconofagia (Sevilha, 2008), Flussers Völlerei (Köln, 2007) e A era da iconofagia: ensaios de comunicação e cultura (São Paulo: Hacker, 2005). Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Semiótica da Cultura e da Mídia (CISC).


Dia 8 – Quinta-feira – 15h30 às 17h30

Pinturas de Paisagem Amazônica e a Construção de um Imaginário da Cultura Popular
Mariana Bernd

A comunicação procura documentar e analisar as pinturas populares que representam a floresta amazônica, produzidas nos séculos xx e xxi, utilizadas na comunicação visual e na decoração dos interiores e das fachadas de estabelecimentos comerciais e residenciais, localizados no centro de Manaus, capital do Amazonas. É possível encontrar diversos significados nessas pinturas, que se destacam em meio à poluição visual e à agitação da cidade. Evocando reiteradamente o repertório imagético da Amazônia, misturam a mitologia local com ícones universais das cidades contemporâneas, além de incorporarem elementos da estética brega que impera na região Norte do país. As pinturas de paisagem amazônica – termo utilizado pelos próprios pintores para descrever seu ofício – provocam reflexões sobre a produção atual das artes gráficas populares brasileiras e, mais especificamente, sobre como essa expressão pictórica sobrevive e prolifera em Manaus.

Mariana Bernd – Mestre em Design e Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU/USP, em 2011, com a dissertação Pinturas de paisagem amazônica e a construção de um imaginário da cultura popular. Graduada em Desenho Industrial/ Programação Visual, pela Universidade Mackenzie, 1996. Leciona História do Design Gráfico e Design Editorial, para a turma de 3º ano do curso de Publicidade e Marketing, na Faculdade de Campinas [FACAMP], desde 2005.


Registro e arte na fotografia amazônica de George Huebner.
Andreas Valentin

Fotógrafo, botânico e naturalista, George Huebner (Dresden, 1862-Manaus, 1935) estabeleceu-se em Manaus no final do século XIX. A partir de seu ateliê Photographia Allemã, realizoufotografias que retratamos processos da modernidade em Manaus e Belém, a sociedade da economia da borracha, a natureza amazônica, como também indígenas no campo e no estúdio. Como editor, Huebner produziu séries de cartões postais e álbuns fotográficos. Analisaremos aqui alguns aspectos de sua produção apontando para uma fotografia que, impregnada de valores humanísticos, situa-se na larga fronteira entre o registro e a arte.

Andreas Valentin – Fotógrafo e pesquisador, formado em História da Arte e Cinema (SwarthmoreCollege, EUA). Mestre em Ciência da Arte (UFF) e Doutor em História Social (UFRJ). É professor-adjunto de fotografia na UERJ. Coordena curso de pós-graduação em Fotografia no IUPERJ da Universidade Candido Mendes, do qual também é Coordenador de Ensino. Membro da Associação Brasileira de Antropologia, pela qual foi vencedor do Prêmio Pierre Verger de Fotografia (2004). É autor de três livros sobre o Festival de Parintins (1999, 2001 e 2005), o mercado SAARA no Rio de Janeiro (2010) e o fotógrafo alemão George Huebner (2012).


18h00 às 20h00

Depoimento de Emmanuel Nassar
Emmanuel Nassar

Emmanuel Nassar – Nasceu em Capanema, no Estado do Pará, em 1949. Graduado em Arquitetura pela Universidade Federal do Pará. Ao longo de sua carreira realizou diversas exposições individuais e coletivas, entres as quais Emmanuel Nassar a Óleo, na Galeria Milan, em São Paulo, em 2010, e Fachada Invertida, no Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo, em 2009. Participou de bienais como a Bienal de São Paulo, 20ª e 24ª edições, em 1989 e 1998, respectivamente, além da Bienal de Veneza, em 1993, na qual fez parte da representação brasileira. Em 2003/4 realizou a retrospectiva A Poesia da Gambiarra, com curadoria de Denise Mattar, nas seguintes cidades: Rio de Janeiro e Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB; além de São Paulo, no Instituto Tomie Ohtake. Tem obras em diversos acervos públicos, entre os quais: Museu de Arte Moderna de São Paulo; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Contemporânea de Niterói; Museu do Estado do Pará, University Essex Museum, na Inglaterra.


Comentário Crítico
Tadeu Chiarelli
Resumo: a comunicação versará sobre o uso que o artista Emmanuel Nassar faz de fotografia em seu trabalho.

Tadeu Chiarelli – Possui graduação em Educação Artística (1979), Mestrado (1989) e Doutorado (1996), pela Universidade de São Paulo. Prestou concurso para Livre-Docência, em 2005, e para Professor Titular, em 2010, também pela USP. Professor junto ao Departamento de Artes Plásticas, leciona na Graduação e Pós-Graduação. Orientador junto ao Programa de Pós-Graduação de Artes Visuais. Área de Concentração: Teoria, Ensino e Aprendizagem da Arte; Linha de Pesquisa: História, Crítica e Teoria da Arte. Atuação: História da Arte, Teoria da Arte, Crítica da Arte, Arte e Fotografia, Arte Brasileira Contemporânea. Entre 1996 e 2000 foi Curador-Chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Entre agosto de 2007 e maio de 2010 foi Chefe do Departamento de Artes Plásticas. Coordena o Centro de Estudos Arte&Fotografia e o Grupo de Estudos em Crítica de Arte e Curadoria, ambos no Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP. Em abril de 2010 foi nomeado Diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP. Tem livros publicados sobre Arte e Crítica de Arte no Brasil.Possui bolsa produtividade CNPq (Nível 2), desde 2009.


Dia 9 – Sexta-feira – 15h30 às 17h30

Fotografia e percepção na metrópole moderna e contemporânea
Luciano B. Costa

Essa comunicação aborda a relação fotografia / metrópole / percepção, tendo por objetivo pensar a potência crítica da fotografia orientada para a metrópole contemporânea. O entendimento desta ‘potência crítica’ no presente e como termo atuante na relação entre estes três elementos, parte do exame desta relação na metrópole moderna, tendo em vista ali terem-se criado seus fundamentos, referências e contrapontos, os quais, direta ou indiretamente, participam da produção contemporânea. A explicitação desta relação triádica é balizada pelas reflexões de Walter Benjamin acerca das metrópoles modernas, tendo como elemento orientador a noção de imagem dialética, que será retrabalhada por George Didi-Huberman em sua concepção de imagem crítica. Assim, nesta comunicação, no que se refere à metrópole contemporânea, opera-se com esta concepção de imagem crítica como meio de reflexão e análise sobre a relação fotografia / metrópole / percepção, tendo como núcleo um conjunto de fotografias de Andreas Gurski e Michael Wesely.

Luciano B. Costa – Doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo – FAU/USP na área de Projeto, Espaço e Cultura. Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2001), graduado em Ciências Sociais pela mesma universidade (1991). Professor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP) e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas).


Manhatta – a instauração do futuro
Regina Maurício da Rocha

As fotografias de Nova York, realizadas por Paul Strand entre 1915 e 1916, bem como o filmeManhatta, de 1921, realizado em parceria com o fotógrafo Charles Sheeler, serão o tema central dessa fala. Em “Photography”, artigo publicado em 1917, Strand aproxima a inventividade de alguns fotógrafos, “que sentiram a necessidade de desenvolver uma nova forma”, à dos arquitetos, criadores dos arranha-céus.

Regina Maurício da Rocha - graduada em Arquitetura, pela FAU MACK, em 1983 e mestre emFilosofia pela FFLCH USP, em 1997. Foi professora de História da Arte na Faculdade de Fotografia do Centro de Comunicação e Artes SENAC, entre 1999 e 2002. Atualmente, participa – como pesquisadora convidada – do curso de pós-graduação, intitulado Discursos do Ensaio Fotográfico, na ECA USP, ministrado pelo prof. dr. João Musa.


18h00 às 20h00

Conferência de Ibis Abascal

Ibis Hernández Abascal – Fez parte da equipe de curadores da Bienal de Havana (em 2010). Pesquisadora do Centro Wifredo Lam. Tem graduação em História da Arte pela Faculdade de Artes e Letras da Universidade de Havana, em Cuba. Fez parte da equipe de fundadores do Centro de Arte Contemporânea Wifredo Lam, instituição onde trabalha desde 1985. Foi curadora de várias exposições de arte cubana e latino-americanas, exibidas tanto em Cuba como no exterior. Integrou durante as Segunda, Terceira e Quarta Bienais de Havana a comissão de controle e recepção de obras e foi co-curadora da Quinta à Décima Primeira edições, como integrante da equipe de especialistas do Departamento de Investigação e Curadoria do mencionado Centro. É colaboradora em diversas publicações especializadas em artes visuais e cultura, tais como: Arte Cubano, Inter Art Actuel (Canadá), Atlantica Internacional (Espanha), Artefacto (Nicarágua), Chasqui (Alemanha) entre outras; tem ainda proferido conferências em diversas instituições culturais e universidades do México, Colômbia, Brasil, Equador, Nicarágua e Martinica. Obteve o Prêmio Nacional de Curadoria, outorgado ao coletivo de curadores do Centro de Arte Contemporânea Wifredo Lam, pelo conjunto do trabalho realizado entre 1989 e 2000, e menção especial (compartilhada) em 2011. É membro da Seção de Crítica de Arte da UNEAC (União de Escritores e Artistas Cubanos).

Seminário Entretenimento, Felicidade e Memória: Forças Moventes do Contemporâneo, 13 e 14 de novembro, na Casa da Ciência-RJ



O Seminário Entretenimento, Felicidade e Memória: Forças Moventes do Contemporâneo é um evento comemorativo dos 20 anos do NEPCOM, um dos mais atuantes núcleos de pesquisa da Escola de Comunicação da UFRJ. Professores de distintas universidades estarão reunidos para discutir três eixos de investigação que vêm sendo explorados, de maneira sistemática, pelos pesquisadores do NEPCOM: o entretenimento, a felicidade e a memória, aspirações ou recursos fundamentais para a mobilização dos indivíduos na contemporaneidade (ver a programação abaixo). O seminário é aberto ao público, com entrada gratuita. Basta fazer a inscrição no site http://seminarionepcom.wordpress.com/, até o dia 11 de novembro (ou até o limite máximo de lotação do auditório).

Local: Auditório da Casa da Ciência, campus da Praia Vermelha da UFRJ. Rua Lauro Müller n. 3, Botafogo Rio de Janeiro (RJ).

13 de novembro (terça-feira)

8h30 – 9h30 – Credenciamento

9h30 – 10h – Welcome coffe

10h – 10h30 – Mesa de abertura
Ana Paula Goulart Ribeiro, João Freire Filho e Micael Herschmann.

10h30 – 13h – Mesa 1 – Forças moventes do contemporâneo
Moderadora: Suzy dos Santos (UFRJ)
Micael Herschmann (UFRJ) – Potencial movente da espacialidade e da música no Rio de Janeiro.
João Freire Filho (UFRJ) – “Autoestima é tudo”: anotações para um Dicionário de ideias feitas sobre a felicidade.
Ana Paula Goulart Ribeiro (UFRJ) – A memória e o mundo contemporâneo.

13h – 15h – Almoço

15h – 18h30 – Mesa 2 – A procura da felicidade
Moderador: João Freire Filho (UFRJ)
Rose de Melo Rocha (ESPM-SP) – Felicidade, consumo e consumação: manual de (in)suportabilidades.
Vera França (UFMG) e Paulo Bernardo Vaz (UFMG) – A felicidade trafega naAvenida Brasil?
José Luiz Aidar Prado (PUC-SP) – Felicidade biopolítica e os movimentos da máquina antropológica.
Paulo Vaz (UFRJ) – A felicidade segundo a razão farmacêutica: subjetividade, tecnologia e consumo de medicamentos na cultura contemporânea.

14 de novembro (quarta-feira)

10h – 13h – Mesa 3 – Lugares da memória
Moderadora: Ana Paula Goulart Ribeiro (UFRJ)
Marialva Barbosa (UFRJ) – O passado que nos afeta e nos consome: o esquecimento como ação memorável dos meios de comunicação.
Bruno Souza Leal (UFMG) – Cenas da atualidade em tensão: aproximações à experiência temporal de narrativas jornalística.
Katia Lerner (Fiocruz) – Memória, mídia e narrativas de sofrimento.
Mauricio Lissovsky (UFRJ) – Cinema e fotografia: em busca do elo perdido.

13h – 15h – Almoço

15h – 18h30 – Mesa 4 – Sonoridades e entretenimento
Moderador: Micael Herschmann (UFRJ)
Alex Medeiros (TV Globo) – Desafios da programação musical em TV Aberta.
Jeder Janotti Junior (UFPE) – Partilhas do comum: cenas musicais e identidades culturais.
Simone Pereira de Sá (UFF) – Arte sonora, audibilidades e tecnologias na perspectiva das materialidades da comunicação.
Adriana Amaral (UNISINOS) – Desfrute do abuso: questões de gênero e disputas simbólicas na cena industrial.
Felipe Trotta (UFF) – Forró eletrônico: a sonoridade de uma música periférica de massa.

sábado, 3 de novembro de 2012

"Heterocronia e metaestabilidade em David Claerbout", artigo recém-publicado em e-book da Rede ICCI


O Seminário ICCI – Imagens da Cultura / Cultura das Imagens nasceu de uma cooperação ERASMUS (cooperação e circulação de professores e estudantes entre Universidades europeias) entre a Universidade Aberta e a Universidade de Múrcia e com a cooperação do Núcleo de Pesquisa em Hipermédia da PUC-SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Brasil) tendo como objetivo a Internacionalização da investigação e a ligação entre investigadores das diversas Universidades e grupos de investigação envolvidos no projeto. Protagonizaram a iniciativa os Professores Pedro Hellín da Universidade de Múrcia, Sérgio Bairon da Pontifícia Universidade de São Paulo, atualmente professor na Universidade de São Paulo e José da Silva Ribeiro da Universidade Aberta.

A Universidade Mackenzie esteve presente desde a primeira hora e o programa de pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura organizou a 3ª Edição do Seminário em Agosto de 2007 e o Grupo de pesquisas Design, Arte: linguagens e processos, com a importante cooperação dos coordenadores dos Grupos Temáticos do Seminário, organizou a 7ª Edição do ICCI. No âmbito da realização do V Seminário ICCI na Universidade de Sevilha foi criada uma rede de grupos de pesquisa implicada nos mesmos objetivos de cooperação científica internacional no âmbito das ciências sociais e da comunicação, focalizada nas temáticas da imagem e da cultura visual e sonora e as questões da interculturalidade e do transnacionalismo, numa perspetiva interdisciplinar.

David Claerbout, Vietnam, 1967, near Duc Pho (reconstruction after Hiromichi Mine)

Como resultado da 7ª edição do ICCI, acaba de ser publicado o e-book Antropologia, arte e sociedade. 7º Seminário Internacional Imagens da Cultura / Cultura das Imagens, organizado por Ariane Daniela Cole e José da Silva Ribeiro. Abaixo segue o resumo do texto que apresentei no Seminário, parte da minha pesquisa de mestrado na ECO/UFRJ, e que está publicado integralmente no livro eletrônico.


"Heterocronia e metaestabilidade em David Claerbout"

Thomas Levin (2006) forjou o conceito de imagem heterocrônica para dar conta de um conjunto de imagens que, produzidas digitalmente, colapsavam a distinção formulada na estética de Gothold Ephraim Lessing entre Nacheinander (sequencial) e Nebeneinander (justaposto). Para Lessing esses dois termos articulam duas lógicas estéticas diferentes: Nacheinander indica o desenrolar da ação no tempo e pode ser entendido como narrativa; Nebeneinander consiste na visibilidade da ação através da co-existência de suas partes no espaço e pode ser entendido como imagem. O nosso atual momento histórico-midiático transicional, marcado pelo advento da imagem digital em movimento, caracteriza-se pelo colapso dessas duas categorias opostas. A fim de escrutinar as implicações deste colapso, propomos uma análise de algumas obras do artista belga David Claerbout à luz da noção de heterocronia e do conceito de metaestabilidade, postulado por Gilbert Simondon (1964) para dar conta de sistemas cuja estabilidade não significa o apagamento da indeterminação inerente ao devir.

Palavras chave: imagem digital, heterocronia, metaestabilidade, David Claerbout, arte contemporânea

O e-book, com o texto na íntegra, pode ser acessado aqui.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Lançamento carioca do novo livro de Hermínio Martins "Experimentum Humanum"



Cineclube Ciência em Foco: Para onde caminha a humanidade?




Um dos cineclubes mais bacanas do Rio (pela temática, curadoria, debatedores e continuidade!) terá próxima sessão às 16h do dia 3 de novembro. O filme exibido será 2001: Uma Odisséia no espaço, de S. Kubrick e quem fala depois da exibição é Fernando Santoro, professor do IFCS. O cineclube acontece todo primeiro sábado do mês, na Casa da Ciência (ali atrás do Rio Sul).

Abaixo, o texto de divulgação que tá lá no blog do cineclube que, por sinal, tem um conteúdo bem bacana! Vale a pena conferir: http://cineclubecienciaemfoco.blogspot.com.br/ 




Assistir a uma obra-prima da ficção científica. Este é o convite do Ciência em Foco de 3 de novembro. O filme de Stanley Kubrick (que escreveu o roteiro juntamente com Arthur C. Clarke) data de 1968, porém conserva até hoje sua enigmática atualidade. Talvez, por isso, a palestra a ser realizada pelo professor da UFRJ Fernando Santoro, após a exibição, faça referência a Parmênides, filósofo grego nascido em 530 a.C..

Para Fernando, os versos atribuídos ao filósofo da cidade de Eleia – “Brilho noturno de luz alheia vagando em torno à Terra” – aparecem como o testemunho mais antigo de conhecimento científico do fenômeno da projeção solar em outro corpo celeste, cuja peculiaridade está em obter pela reflexão do pensamento um resultado totalmente diverso do que nos oferecem as aparências. Em 2001: uma odisseia no espaço está o desafio em compreender para além das aparências o sentido da própria evolução humana.

Sob o argumento de estabelecer contato com um fabuloso monólito negro que parece emitir sinais de outra civilização, uma equipe de astronautas, liderada pelos experientes David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood), é enviada à Júpiter. Há, porém, outro tripulante na nave Discovery: o computador HAL9000, que controla a missão e dialoga com a tripulação, até o momento em que planeja exterminá-la. Sua dimensão de máquina em constante aprendizado lhe oferece o pior dos sentimentos: o medo da morte ou, em contrapartida, a avidez por conhecer o próprio sentido da existência.

Na trilha sonora, a inesquecível valsa Danúbio Azul, de Johann Strauss II, e o famoso poema sinfônico de Richard Strauss, Assim Falou Zarathustra,acompanham como num balé os fabulosos saltos de conhecimento da humanidade desde a pré-história ao desconhecido futuro, traduzidos em imagens e efeitos visuais que valeram ao filme o Oscar de Melhor Efeitos Visuais.

Imperdível!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Os anais do "V Seminário Nacional de Pesquisa em Arte e Cultura Visual: Geopolítica, arte e cultura visual" já estão on-line



Em junho deste ano aconteceu, em Goiânia, o V Seminário Nacional de Pesquisa em Arte e Cultura Visual. Estive lá para apresentar trabalho sobre os estatutos da linguagem e da imagem na poética de Camilo Pessanha, simbolista português. O texto completo da minha apresentação encontra-se disponível aqui.

Além disso, todas as comunicações e conferências que integraram o evento podem ser acessadas aqui.



Cineclube na Praia Vermelha: Quem são os Guarani-Kaiowá?


Hoje, os CAs da Praia Vermelha em parceria com o Cineclube Cinerama vão exibir o curta “À Sombra de um Delírio Verde” que fala sobre a questão dos indígenas Guarani-Kaiowá, etnia que vem sido dizimada e brutalmente explorada pelo agronegócio no Estado do Mato Grosso do Sul.

Sinopse
Na região Sul do Mato Grosso do Sul, fronteira com Paraguai, o povo indígena com a maior população no Brasil trava, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território. Expulsos pelo contínuo processo de colonização, mais de 40 mil Guarani Kaiowá vivem hoje em menos de 1% de seu território original. Sobre suas terras encontram-se milhares de hectares de cana-de-açúcar plantados por multinacionais que, juntamente com governantes, apresentam o etanol para o mundo como o combustível “limpo” e ecologicamente correto. Em meio ao delírio da febre do ouro verde (como é chamada a cana-de-açúcar), as lideranças indígenas que enfrentam o poder que se impõe muitas vezes encontram como destino a morte encomendada por fazendeiros."

Tempo: 29 min
Países: Argentina, Bélgica e Brasil
Narração: Fabiana Cozza
Direção: An Baccaert, Cristiano Navarro, Nicola Mu

Quinta, 1º de Novembro de 2012, às 18h30min
UFRJ - Campus Praia Vermelha, em frente ao Palácio Universitário

Venha ficar por dentro desse debate! O cineclube será ao ar livre, por isso traga sua canga para ficar à vontade.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Seminário Cultura das Mídias: Caminhos Críticos no Audiovisual



O Grupo Mídia e Narrativa, o Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social e a Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas realizam nos dias 8 e 9 de novembro o Seminário Cultura das Mídias: Caminhos Críticos no Audiovisual. 

O seminário é gratuito e as fichas de inscrição estão disponíveis no portal da Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas (www.fca.pucminas.br). O evento acontece em Belo Horizonte, no campus Coração Eucarístico, prédio 13, multimeios 317.

Mais informações e envio das fichas de inscrição pelo e-mail cci@pucminas.br


Programação

08 de novembro
9h00
Abertura

9h30
Vera França (UFMG)
Crítica e cultura midiática: o papel da crítica na teoria e nos estudos comunicacionais

14h00
Mesa 1 – Cultura fílmica e violência: representações do crime na tela
Vera Lúcia Follain de Figueiredo (PUC RIO)
Violência urbana nas telas brasileiras: figurações do outro em perspectiva distópica.
Bruno Costa (PUC MINAS)
A meia-luz da verdade melancólica em Sobre meninos e lobos
Glória Gomide (PUC MINAS)
House, MD, e as matrizes do gênero policial
Mediadora: Teresinha Cruz Pires (PUC MINAS)

16h30
Lançamento do livro Profissão Repórter em diálogo, organizado por Rosana de Lima Soares e Mayra Rodrigues Gomes.


09 de novembro
9h00
Mesa 2 – Televisão, crítica e cultura
Felipe Muanis (UFF)
A pior televisão é melhor que nenhuma televisão
Ércio Sena (PUC MINAS)
Usos e relações com a tevê
Márcio Serelle (PUC MINAS)
Cultura e escritura: às voltas com o antropológico no reality show
Mediador: Marcos Palmer (PUC MINAS)


14h00
Mesa 3 – A cena e a obscena no cinema latino-americano.
Rosana de Lima Soares (USP)
Políticas da representação: visibilidades e invisibilidades encenadas
Samuel Paiva (UFSCar)
A busca por um cinema físico no Brasil (desde a década de 1960)
Robertson Mayrink (PUC MINAS)
Na fronteira. Os diretores mexicanos contemporâneos entre o terceiro cinema e Hollywood
Mediador: Mozahir Salomão Bruck (PUC MINAS)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Imagens proativas do corpo e da cidade #coneco2012


Semana passada aconteceu o CONECO 2012 - Congresso de Estudantes de Pós-Graduação em Comunicação, na Uff, em Niterói. Colo aqui, na correria da madrugada de trabalho, o resumo do trabalho que apresentei na última sexta-feira, a partir do meu projeto do doutorado.



Imagens proativas do corpo e da cidade: Sobre interior/exterior na era da informação

Propomos uma cartografia das inflexões contemporâneas nas relações entre corpo e cidade, a partir da emergência de uma nova geração de dispositivos de visibilidade. Tais dispositivos caracterizam-se pela convergência de tecnologias digitais de produção de imagens e softwares de análise e identificação automática de padrões de funcionamento, que permitem ao dispositivo não apenas registrar processos dinâmicos, mas também monitorar e intervir diretamente em tais processos, através de ações previamente programadas. Dentro do crescente campo de aplicação de tais dispositivos, iremos circunscrever nossas análises ao que ficou conhecido como a terceira geração das tecnologias de vídeo-vigilância ou “vídeo-vigilância inteligente” e aos últimos desenvolvimentos nas tecnologias médicas de imageamento corporal que, mais do que localizar no corpo a zona de origem de determinadas doenças ou traços definidores da identidade pessoal, inserem-se no próprio processo de intervenção cirúrgica.

Ao analisarmos esses dois contextos de aplicação dos dispositivos “inteligentes”, nos instalaremos em um ponto de tensão privilegiado para o entendimento dos deslocamentos contemporâneos nas relações entre corpo e cidade. Partiremos da inscrição dos sujeitos contemporâneos em uma zona-limite, marcada pelas inconciliáveis posições que lhes são atribuídas através das partilhas agenciadas pelos dispositivos de vigilância e de imageamento corporal. Pois, se os regimes de vigilância ancoram-se em uma retórica que articula o espaço exterior, público, como uma instância ameaçadora e o espaço interior, privado, como o lugar da segurança; as tecnologias de produção de imagens médicas do corpo, supõem o interior do corpo como o lugar de ameaça, enquanto o exterior se constitui como ponto de origem das intervenções clínicas, que garantiriam integridade física.

Formularemos nossa hipótese a partir da suspeita de que os dispositivos “inteligentes” de produção e análise da imagem, ao articularem o monitoramento autônomo e a capacidade de intervenção à distância como parte de seu programa, dão mais uma “volta no parafuso” do processo de tradução do corpo e do espaço em termos informacionais. Este processo, que foi frequentemente pensado a partir de uma ontologia da imagem digital, se complexifica à medida que o objeto técnico, a máquina de visão, neste contexto, através de uma programação informacional prévia, tem como horizonte a retirada, do interior do dispositivo, do interpretante humano da imagem. Assim, a conversão do mundo sensível em informação não opera apenas no nível da configuração da imagem digital, mas vai operar em um registro, mais complexo, no qual determinadas configurações de dados implicarão uma intervenção direta no mundo sensível, e tal ação prescindiria (no caso da realização ideal do programa desses dispositivos) do mediador humano.

Há, portanto, um nível de digitalização que se inscreve na superfície da imagem e que, embora desencadeie determinados modos de subjetivação, passa por um mediador humano que, em um engajamento hermenêutico-afetivo, é capaz, ainda, de cartografar as fronteiras que definem, a partir das zonas de ameaça, interior e exterior. Mas iremos pleitear que há um outro nível de digitalização, que estaria sendo gestado no cerne dos emergentes “dispositivos inteligentes de visibilidade”. Neste caso, o nível superficial da digitalização permanece (pois segue havendo uma tradução do mundo em imagem informatizada), mas o dispositivo, que é programado para tratar tais informações, a partir de algoritmos cuja lógica de funcionamento é automática e proativa, performatiza, sem uma necessária mediação humana, ações no mundo material exterior à imagem, de modo que a informação entra em uma relação horizontal, des-hierarquizada, com o corpo e com a cidade, não havendo o privilégio ontológico de nenhum destes três elementos sobre os demais.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Seminário "Cultura / Políticas Públicas: a conexão acadêmica"


Abertura na Escola de Música da UFRJ, na Lapa.  A partir de quinta-feira, na Sala Pedro Calmon, Fórum de Ciência e Cultura, Campus da Praia Vermelha da UFRJ

Neste link, a descrição completa, com as ementas das mesas e os curriculos dos participantes: http://www.pacc.ufrj.br/seminario-cultura-politicas-publicas-a-conexao-academica/

ABERTURA - Quarta-feira, 12 de setembro, às 18h - Escola de Música, UFRJ
“Poder sentar um pouco à beira da estrada” - Marcio Meirelles, Diretor do Teatro Vila Velha e ex-Secretário de Cultura da Bahia

Quinta-feira, 13 de setembro, das 9h às 12h30 - Sala Pedro Calmon
AÇÕES, CONCEITOS E POLÍTICAS DE PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL: A INSERÇÃO ACADÊMICA EM QUESTÃO.
Marta Zambrano – Departamento de Antropologia da Universidad Nacional de Colombia
Claudia Marcia – Centro de Folclore e Cultura Popular, IPHAN, MinC
Antônio Carlos Vieira – Museu da Maré, Rio de Janeiro
Spirito Santo – Grupo Vissungo e Musikfabrik, curso livre da UERJ
Moderador: Samuel Araújo – Escola de Música da UFRJ

Quinta-feira, 13 de setembro, das 14h30 às 18h
OUTRAS EPISTEMOLOGIAS E A ACADEMIA
José Jorge de Carvalho – Departamento de Antropologia da UnB
Rosângela Araújo – Faculdade de Educação da UFBA
Rosângela de Tugny – Escola de Música da UFMG
Júlio César de Tavares – Departamento de Antropologia da UFF
Moderadora: Liv Sovik – Escola de Comunicação/ Programa Avançado de Cultura Contemporânea, FCC, UFRJ

 Sexta-feira, 14 de setembro, das 9h às 12h30
A CULTURA COMO ALAVANCA DO DESENVOLVIMENTO: A ATUAÇÃO DA UNIVERSIDADE 
Cláudia Pfeiffer – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ
Heloisa Buarque de Hollanda – Programa Avançado de Cultura Contemporânea,FCC, UFRJ
Paul Heritage – Teatro, Queen Mary University of London / People’s Palace Projects
Silvia Esteves – ex-diretora de Bibliotecas e Centros Culturais da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte
Moderador: Victor Hugo Adler Pereira – Instituto de Letras, UERJ

Sexta-feira, 14 de setembro, das 14h30 às 18h
MODELOS DE GOVERNANÇA, ACADEMIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Edson Cardoso – Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Governo Federal
Eliane Costa – Programa Avançado de Cultura Contemporânea, FCC, UFRJ
Wanderley Guilherme dos Santos – Presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, MinC
Albino Rubim – Secretário de Cultura do Estado da Bahia
Moderadora: Adriana Facina – Departamento de História, UFF

Organização do Seminário:
Samuel Araújo –  Escola de Música da UFRJ 
Liv Sovik – Escola de Comunicação/Programa Avançado de Cultura Contemporânea, FCC, UFRJ
Assistente: Camila Lima – Escola de Comunicação, UFRJ
Entrada franca.

O evento é fruto do projeto interinstitucional "Democratização Cultural e Políticas Públicas: um debate interdisciplinar", realizado entre a UFRJ (EM e ECO), UFF (História) e UERJ (Letras) e financiado pelo edital 12/2008 (Pró-Cultura) da CAPES.

Pesquisadores principais do projeto interinstitucional "Democratização Cultural e Políticas Públicas: um debate interdisciplinar":
Samuel Araújo – Escola de Música da UFRJ (Coordenador)
Adriana Facina – Departamento de História da UFF
Liv Sovik – Escola de Comunicação/PACC-FCC, UFRJ
Victor Hugo Adler Pereira – Instituto de Letras da UERJ
Apoio
CAPES
Ministério da Cultura
Programa Avançado de Cultura Contemporânea/FCC/UFRJ
Realização
UFRJ - Escola de Música, Escola de Comunicação e Fórum de Ciência e Cultura
Endereços
Sala da Congregação da Escola de Música, UFRJ
Rua do Passeio, 98 – Centro – RJ
(21) 2240-1391 | 2532-4649

Sala Pedro Calmon
Av. Pasteur, 250, 2º andar – Palácio Universitário do Campus da Praia Vermelha.
(21) 2295-2346

quinta-feira, 31 de maio de 2012

V SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM ARTE E CULTURA VISUAL: Geopolítica, arte e cultura visual


De 4 a 6 de junho estarei em Goiânia por ocasião do V Seminário Nacional de Pesquisa em Arte e Cultura Visual, onde apresentarei trabalho sobre a imagem e linguagem na poética do português Camilo Pessanha, poeta que tive a sorte de ler na minha última temporada lisboeta, no seminário da Profa. Paula Costa (UNL).

A programação geral do evento pode ser conferida aqui e as sessões de comunicação aqui.

Segue o resumo de minha apresentação, que tem o título "ENTRE O ASSASSÍNIO E A REVELAÇÃO: IMAGEM E LINGUAGEM NA CLEPSYDRA, DE CAMILO PESSANHA"

"Propomos uma análise do estatuto da imagem e da visualidade na poética de Camilo Pessanha (1867-1926). Primeiramente, retomamos as teses do historiador da arte Jonathan Crary (1992), a partir das quais investigamos a pregnância do sentido da visão e das imagens nos textos que integram a Clepsydra, livro do poeta simbolista português, publicado em 1920. Em um segundo movimento, evocamos os conceitos de imagem de Henri Bergson e de linguagem de Maurice Blanchot para pleitear a extemporaneidade da poética de Pessanha, a partir do papel que visão e imagem adquirem em sua obra, bem como nos regimes epistemológicos ditos pós-modernos."

terça-feira, 29 de maio de 2012

Rio+20: Dando início aos trabalhos #CineclubeCiênciaemFoco



Dia 2 de junho, o Cineclube Ciência em Foco apresenta Árido Movie (Brasil, 2005), de Lírio Ferreira, seguido da palestra “O clima em nossas histórias e nossas histórias sobre o clima”, com Renzo Taddei, professor e pesquisador da Coordenação Interdisciplinar de Estudos Contemporâneos da ECO-UFRJ. No mês em que se realiza a Rio+20, o convidado do Ciência em Foco usa o filme como uma provocação. Taddei propõe “uma reflexão sobre o que está em jogo - e como está o jogo - quando o clima passa a cumprir o papel de metáfora chave para as mais diversas arenas de embate da contemporaneidade”.
No enredo, um repórter do tempo que mora em São Paulo retorna à sua cidade natal, no interior do nordeste, para o enterro do pai, que foi assassinado. Lá ele encontra uma parte da família que ainda não conhecia, e que lhe cobra vingança pela morte do pai. Com um elenco de primeira, José Dumont, Paulo César Pereio, Selton Mello, Giulia Gam e Renata Sorrah, entre outros, o filme se destacou no Festival de Pernambuco com seis prêmios, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Selton Mello), Melhor Fotografia, Melhor Edição e Prêmio da Crítica.

O evento acontece no próximo sábado (dia 2), às 16h, na Casa da Ciência, ali em Botafogo, entre o Rio Sul e o falecido Canecão!

Saiu uma entrevista ótima com o Renzo sobre o tema da palestra no blog do cineclube: http://cineclubecienciaemfoco.blogspot.com.br/2012/05/mudando-para-que-nada-mude.html 

Até lá!

sábado, 5 de maio de 2012

Quem veio conversar com Gumbrecht na última quinta-feira?


Semanalmente, no curso "A vida secreta dos objetos", um aluno fica responsável por tomar nota dos autores que são citados na discussão mas não estão necessariamente listados no programa. Na última quinta-feira, dia 3, fui esta pessoa.
O programa da aula era "Materialidades: comunicação e presença [Gumbrecht]" e esta foi conduzida pela Profa. Simone Pereira de Sá


TEXTO-AULA: Introdução e caps “Para além do sentido: posições e conceitos em movimento” e “Epifania/prentificação/ Dêixis: futuros para as humanidades e as Artes.” do livro : “Produção de Presença - o que o sentido não consegue transmitir” - Gumbrecht, Hans Ulrich. Contraponto/PUC-Rio, 2010, Rio de Janeiro

TEXTOS COMPLEMENTARES: 
Gumbrecht, Hans Ulrich. Corpo e Forma. Ensaios para uma crítica não-hermenêutica. Org: João Cesar de Castro Rocha. Rio de Janeiro, EDUERJ, 1998;
Gumbrecht, Hans Ulrich; PFEIFFER, Ludwig – Materialities of Communication. Stanford. Stanford Univ Press, 1994
Pereira, Vinicius Andrade - Reflexões sobre as materialidades dos meios: embodiment, afetividade e sensorialidade nas dinâmicas de comunicação das novas mídias. Revista Fronteiras VII(2): 93-101, mai-ago de 2006.


Obras (ordem alfabética – sobrenome do autor):


AUERBACH, Erich. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1998.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas III: Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1989.
CHARNEY, L. e SCHWARTZ, V. (org.). O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
CRARY, Jonathan. Suspensions of perception: attention, spectacle and modern culture. Massachusetts: MIT Press, 1999.
CRARY, Jonathan. Techniques of Observer. On vision and modernity in the XIXth century. Massachusetts: MIT Press, 1993.
DIDI-HUBERMAN, George. Invention de l'hystérie: Charcot et l'iconographie photographique de la Salpêtrière. Paris: Éditions Macula, 1982.
ECO, Umberto. Obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 2001.
FARGE, Arlette. Essai pour une histoire des voix au dix-huitième siècle. Paris: Bayard, 2009.
GADAMER, Hans-Georg. Truth and Method. London: Sheed & Ward, 1975.
GUMBRECHT, H. U. Corpo e forma: ensaios para uma crítica não-hermenêutica. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.
GUMBRECHT, H. U. In 1926: Living on the Edge of Time. Cambridge: Harvard University Press, 1997.
GUMBRECHT, H. U. Modernização dos sentidos. São Paulo: Editora 34, 1998.
GUMBRECHT, H. U. “‘Pathos da Travessia Terrena’- o Cotidiano de Erich Auerbach”, in Castro Rocha, João Cezar de. V Colóquio UERJ: Erich Auerbach. Rio deJaneiro: Imago, 1994.
MOTTA, Nelson. Noites tropicais: solos, improvisos e memórias musicais. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2000.
RANCIÈRE, Jacques, The Emancipated Spectator. Londres, Nova York: Verso, 2009.
RICOEUR, Paul, Hermeneutics & the Human Sciences: Edited & Translated by John B. Thompson. Cambridge, Paris: Cambridge University Press, Editions de la Maison des Sciences de l'Homme, 1981.
SHAVIRO, Steven. “The Universe of Things” (http://www.shaviro.com/Blog/?p=893)
ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

Autores (ordem de aparição):

Hans Robert Jauss
Wolfgang Iser
Friedrich Schleiermacher
Louis Hjelmslev
Roger Chartier
Friedrich Kittler
Humberto Maturana
Francisco Varela
Niklas Luhmann
Norbert Elias

Polêmica Andréa Daher Vs. H. U. Gumbrecht

Vídeo  de McLuhan falando, com mulheres nuas ao fundo (se eu descobrir a referência exata atualizo aqui)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Plágio: é melhor prevenir do que remediar


Um tema cada vez mais recorrente na vida acadêmica é o plágio. Atravessado por questões de naturezas ética, científica e legal, a prática do plágio na "era da reprodutibilidade técnica" acabou sendo muito facilitada. Um simples ctrl+C, ctrl+V e estamos diante da versão mais bruta do plágio. Aciona-se o dicionário de sinônimos do editor de textos e o plágio vai se disfarçando originalidade.

Neste contexto, os professores ganham mais uma atribuição: a de policiais. Receber versões digitais dos trabalhos finais para a conferência da autoria no google tornou-se um procedimento padrão. Mas algumas vezes nem é preciso chegar a esse "grau de sofisticação". Recebemos textos impressos direto da internet, sem o cuidado da re-formatação, desativação dos links ou, ainda, com a própria fonte no cabeçalho da página.

Mais do que indicar a combinação de cara-de-pau e má fé, acho este tipo de prática sintomático de um modelo de educação baseado na burocracia do cumprimento de tarefas, no qual os alunos acham que por terem dedicado algum tempo à disciplina, via google, devem ser pontuados. Contra este modelo, caberia propor práticas de ensino emancipadoras que, além do prazer do pensamento, disseminem a potência da entrada em diálogo crítico com os textos, em um gesto mais antropofágico e menos copista.

Em termos práticos, algumas iniciativas têm ajudado muito a esclarecer alunos com relação ao modo de se apropriar de idéias e palavras de outrem:

1) recentemente circulou na lista da compós um game que, de forma lúdica e bem humorada, aborda a questão do plágio (infelizmente, ainda não encontrei uma versão em pt):
http://www.lycoming.edu/library/instruction/tutorials/plagiarismGame.aspx?goback=.gde_934617_member_106914563

2) a Comissão de Avaliação de Autoria (plágios) do Departamento de Comunicação Social, vinculado ao Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) da UFF produziu uma excelente cartilha sobre o tema
http://www.proppi.uff.br/portalagir/sites/default/files/cartilha_autoria_-_digital.pdf

Se estas ferramentas não irão assegurar o fim do plágio acadêmico, elas podem, ao menos, poupar os professores do irritante (mas muitas vezes sincero) "eu não sabia".

sábado, 21 de abril de 2012

#OccupyCriticalTheory: Theory, Resistance and Revolution in the 21st Century





One of the main achievements of the Occupy movement has been the opening up of new spaces of transformation, resistance and revolution, breaking the claustrophobic confines of the geography of global capital. The movement itself breaks the boundaries of accepted political terminology, opting to trouble the reigning order byspeaking from a position outside of the official political discourse.
From the perspective of the ruling ideology, the Occupy movement appears to lack focus and organization since it does not propose any set of ‘demands’ - that is, in the language adopted by the everyday. The point, though, is not to speak in the language of the existing order, but to change the co-ordinates of the existing order so that what appears as irrational and traumatic from its own perspective
becomes, itself, the structuring principle upon which the conditions of possibility for a new politics may be given form. The emerging political-emancipatory subject of the Occupy movement – the so-called “99%” – has itself been created out of the internal limits of the dynamics of capitalist expansion.

The Occupy movement, as well as the wave of resistance movements in North Africa and the Middle East, dubbed the ‘Arab Spring’, has coincided with changing conditions of mediated communication, the advancement of social media, the development of new mobile media technologies, and the significance of ‘whistle blowing’ websites, such as Wikileaks. These conditions are also met by an increase of ‘hacktivism’ by groups such as Anonymous. The year 2011 was also marked as one of significant political resistance and upheaval by the announcement of Time Magazine that its person of the year is non-other that the (anonymous) ‘protestor’.

But what kind of changes are we witnessing, exactly? Is it really global capitalism collapsing under its own weight? Is it true that it’s a battle of the 99% and the 1% of the world’s population—are we witnessing the long-awaited global revolution of the people that Leftists have been dreaming about for almost two centuries? What will come out of all these revolutions—will it be appropriated by existing politics or will a completely new body of political thought and action come out of it? Naomi Klein dubbed the Occupy movement as “the most important thing happening in the world right now.” But what are the potentials we need to realize and the threats we need to make ourselves aware of regarding this most important thing?

We seek papers that deal with, but are not limited to, the following issues:

- What kind of change are we witnessing with these new exercises of people power? Could it be an ontological change that would redefine the way we perceive the existence of power itself, its structures, andour own roles in global politics?

- What connections are evident between the rise of the occupy movement, new media technologies, and emerging forms of emancipatory subjectivity?

- What kinds of space are created in the occupations? How do occupations and their self-sustained camps structure and change ideological definitions of public vs. private spaces? Why does it bother authorities so much?

- What role does space play in the relationship between political subjectivity and the visual quality of the movement?

- What potential new bodies of politics will emerge stronger after this? Will newfound bodies of technologically-enabled politics such as dynamic P2P democracy to the hacktivists’ potent adhocracy play a more significant role in future societies? Will alternative currencies (bitcoin, etc) and banking systems begin to replace the old ones?

Cyborg Subjects (www.cyborgsubjects.org) takes great pleasure and active interest in placing these issues at the core of its next project. We invite all interested authors to send full-length articles (3500 words maximum), short commentaries (500-800 words), interviews or book reviews (1000-1500 words) to submissions@cyborgsubjects.org. Artworks, videos, performances, etc. related to the topic are also very welcome.

Please send in your work by April 23, 2012. Contributors are free to use any reference style systems (e.g., APA, Harvard etc), as long as they are consistent in how they cite their sources throughout the article, and use endnotes, rather than footnotes, for citations.

Feel free to visit www.cyborgsubjects.org to find out more! You can also find us on Facebook (http://fb.com/cyborgsubjects) and Twitter (http://twitter.com/cyborgsubjects).

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Seminário "Em torno a Hannah Arendt"


Acabo de ver a programação deste seminário sobre Hannah Arendt que começou hoje no IFCS (UFRJ) mas que acontece até o dia 18 de maio. Os encontros acontecem na Sala Celso Lemos, sempre às 17:00 h.

20/04 (Sexta-feira)- Cláudio Oliveira da Silva (UFF): Natureza e política no Livro I da Política de Aristóteles

24/04 (Terça-feira)- Bernardo Barros Coelho de Oliveira (UFF): O juízo de gosto na 3ª crítica de Kant

26/04 (Quinta-feira)- Marco Zingano (USP): A distinção ação/produção na Ética Nicomaquéia

04/05 (Sexta-feira) - Olinto Pegoraro (UERJ): O sentido da morte - sobre o 1º capítulo da 2ª seção de Ser e Tempo (parágrafos 46 a 53)

10/05 (Quinta-feira)- Eduardo Jardim (PUC-RJ): Hannah Arendt – pensadora da crise e de um novo início.

18/05 (Sexta-feira)- Cláudio Oliveira da Silva (UFF): Política e vida em Giorgio Agamben

Haverá uma lista de presença e, ao final, quem tiver assistido mais de 50% do Seminário poderá solicitar o certificado.

O Feio para além do belo



As representações do feio marcam presença incontestável ao longo de toda a história da arte, contradizendo a ideia clássica de que a procura do belo deva ser a finalidade da arte. A prevalência desta ideia foi de tal modo marcante que, ainda hoje, o termo belas-artes intitula cursos, museus e estabelecimentos de ensino ligados à prática artística. Mesmo nos períodos históricos em que a procura do belo pela arte foi assumida com particular ênfase é, todavia, frequente encontrarmos exemplos fascinantes de fuga à norma. O que haverá na representação do feio capaz de suscitar um fascínio distinto daquele que é suscitado pela representação do belo, e tão necessário quanto este último?
Equacionar o feio para além do belo parece não resultar na dissolução da eterna dicotomia com o seu oposto, mas no deslinde das especificidades de uma atracção que o belo não contempla. É acerca de tais especificidades que versa o presente volume, reunindo o conjunto de comunicações apresentadas durante o Seminário Internacional de Estética e Teorias da Arte “O feio para além do Belo”, realizado na Faculdade de Letras e na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, nos dias 17 e 18 de Março de 2011.
Organização: Adriana Veríssimo Serrão, Ana Nolasco, Ana Rita Ferreira, Carlos João Correia, Cristina Azevedo Tavares e Maria João Lello Ortigão de Oliveira.
Edição do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (colecção Æsthetica), com o apoio da Junta da Freguesia de Loures e da FCT(Fundação para a Ciência e Tecnologia).

fonte: Filosofia: O Feio para além do belo

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