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quarta-feira, 1 de abril de 2015

The Superstars of Contemporary Art: Globalization, Institutional Visibility and Economic Success on the Market #IMPERDÍVEL no #IFCS #UFRJ



Prof. Alain Quemin (Université Paris-VIII)

07 de abril de 2015, 3ª feira, às 17:00 h

Local: sala 109 - Evaristo de Moraes Filho – térreo do IFCS UFRJ

(Largo de São Francisco, centro)

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The Superstars of Contemporary Art : Globalization, Institutional Visibility and Economic Success on the Market

Alain Quemin 



Today, rankings have become major players of the contemporary art world and market. Everyone wants to know who is “hot”, what artists are important and rankings play a major role in objectivizing these positions occupied by the different artists – or even works!- or other players of the art world such as gallerists, collectors, curators, etc. In this presentation, we will briefly analyze two indigenous rankings of contemporary artists, the Kunstkompass and the Artfacts ranking, that try and objectivize the visibility of living contemporary artists. Then, both indicators will be used in order to illustrate the impact of nationality and country of residence on the success of contemporary artists. We will see that, apart from the fact that the Kunstkompass presents a bias that benefits German artists, those indicators, although their methodologies are very distinct, show very similar results in terms of national concentration of artists. Then, these first results will be compared to those that can be obtained when economic success on the market is considered, be it auctions in general through Artprice data or prestige auction sales organized by Christie’s and Sotheby’s.

Although for more than two decades the ideology of globalization through the mixing of different cultures and the alleged erasure of national borders has been very popular in the contemporary art world, our analysis tends to unveil a very different reality. The international contemporary art world remains very territorialized and hierarchized in terms of countries. Empirical survey shows that the contemporary art world mostly covers a very limited number of Western countries among which Germany and even more, the USA, play an absolutely central role.

A specialist of the sociology of contemporary art, Alain Quemin is a full professor (exceptional class) of sociology of art at université Paris-VIII in France and an honorary member of Institut Universitaire de France. He is a former president and a present vice-president of the sociology of art research committee of the International Sociological Association. He is a specialist on the sociology of art markets. His present work focuses on the impact of globalisation on art markets and institutions, and on the social construction of artistic success and consecration. He also works on the sociology of works of art, on the sociology of visitor studies, and on the sociology of fashion. Alain Quemin was an invited professor or researcher for several weeks or months at Columbia University and the New School for Social Research in New York, at UCLA (USA), at the London School of Economics (UK), at université de Montréal (Canada), at Bologna university (Italy), at universitat de Barcelona (Spain) and at Unicamp (Brazil). He published in several journals including Les Annales ESC, l’Année sociologique, International Sociology and European Societies. His most recent book is: Les stars de l’art contemporain. Notoriété et consécration artistiques dans les arts visuels, Paris, éditions du CNRS, 2013, 458 p.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

A topologia dinâmica de Gilbert Simondon - apresentação amanhã, às 12:30, na PUC-Rio


Como alguns já sabem, em minha tese de doutorado investigo as chamadas câmeras inteligentes (smart cameras). Amanhã apresento uma parte do que será o terceiro capítulo da tese na Semana Acadêmica de Filosofia da PUC-Rio. A partir de alguns contextos de utilização das smart câmeras - sobretudo aqueles em que a ação das câmeras inteligentes prescindem da visualização de imagens por atores humanos (um exemplo do que estou falando pode ser visto aqui) -, pareceu-me oportuno investigar o estatuto destas imagens com respeito às relações topológicas que estabelecem com o que é diferente delas, seja o contexto que elas monitoram, seja, em um plano mais especulativo, com todas as demais imagens do mundo.


A concepção de imagem como representação e, neste sentido, exterior e segunda em relação ao objeto representado parece insuficiente para dar conta das câmeras inteligentes, que são operativas, performativas e pró-ativas. Por conta disso, a topologia relativa proposta por Gilbert Simondon pareceu uma porta de entrada interessante para reivindicar a contiguidade das imagens inteligentes ao mundo. Embora já tivesse lido Simondon, só percebi a rentabilidade de sua topologia para pensar nas inflexões contemporâneas da técnica a partir deste artigo de Fernanda Bruno.

Na apresentação de daqui a pouco só falarei das câmeras inteligentes para introduzir o contexto a partir do qual Simondon me interessa. Me deterei mais em sua filosofia da individuação que, sendo tão complexa, é sempre um desafio pelo esforço de clareza requerido. Abaixo, uma pequena amostra do que propõe Simondon:

Recusando uma topologia que suponha um interior e um exterior absolutos, Simondon propõe, no domínio da individuação do organismo vivo, diversas camadas de interioridade e de exterioridade: “o espaço das cavidades digestivas é uma exterioridade em relação ao sangue que irriga as paredes intestinais; mas o sangue é por sua vez um meio de exterioridade em relação às glândulas de secreção interna que derramam os produtos de sua atividade no sangue”. Dentro e fora, interior e exterior são, portanto, forjados através de uma “mediação transdutiva de interioridades e exterioridades”. Esta topologia inscreve no vivo uma heterocronia que não coincide com a experiência linear do tempo subjacente às abordagens substancialistas e hilemórficas do ser individuado. O espaço interior aparece como a cristalização de uma sucessão temporal passada, na medida em que, o que foi produzido pela individuação no passado integra o conteúdo do espaço interior que, por sua vez, está em contato com o conteúdo do espaço exterior, que pode advir. A exterioridade é, assim, um futuro e o presente é, por fim, “esta metaestabilidade da relação entre interior e exterior, entre passado e futuro", relação que caracteriza os processos de individuação.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Thomas Levin no Rio de Janeiro - 23/05 na ESDI (UERJ)



Thomas Levin, um teórico da imagem - e, atualmente, do som também - extremamente inspirador, que teve sua vinda ao Rio em 2011 cancelada (para o Seminário Linguagens Itinerantes da Fotografia em 2011, quem lembra?) finalmente virá falar para o público carioca.

No seminário intitulado "Reading Glitch", Thomas Levin abordará uma determinada “estética do defeito”, analisando filmes e clips musicais em que o processo de compressão e descompressão das imagens em movimento trazem tanto novas gramáticas visuais como questões referentes aos meios artísticos. Rica em exemplos, a palestra se dirige a todos os que se interessam pela imagem contemporânea e suas relações com tecnologias do presente e do passado. Seminário aberto ao público e grátis.

Thomas falará em inglês mas entenderá perguntas e comentários em português.

Thomas Y. Levin
É professor de teoria e história da mídia, teoria cultural, história das idéias e estética na Princeton University, EUA. Tem ensaios publicados na October, Grey Room, New German Critique, Screen, The Yale Journal of Criticism, Musical Quarterly, entre outras publicações. Traduziu e editou três livros sobre o trabalho do teórico Siegfried Kracauer, incluindo a edição crítica de The Mass Ornament: Weimar Essays (Harvard UP, 1995). Foi parte do grupo curatorial responsável pela primeira exposição da Internacional Situacionista no Centro Pompidou, ICA London e ICA Boston em 1989. Levin também concebeu e foi curador da exposição CTRL [SPACE], Rhetorics of Surveillance from Bentham to Big Brother, inaugurada no ZKM Center for Art and Media Technology, em Karlsruhe, em outubro de 2001 e editou o catálogo do mesmo título (com Ursula Frohne e Peter Weibel), publicado pela MIT Press no ano seguinte. Está atualmente envolvido em pesquisas referentes ao correio sonoro em midias analógicas e estéticas alternativas trazidas pelas novas tecnologias.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

#AMANHÃ Conferência "O método ator-rede", por Tommaso Venturini na UFRJ (Praia Vermelha)


A convite do MediaLab. UFRJ, o pesquisador do Médialab da Universidade Sciences Po, de Paris, fará uma conferência aberta no dia 23 de agosto, às 15h, no auditório Manoel Maurício do CFCH/UFRJ, que fica no Campus Praia Vermelha. A conferência será em inglês, mas haverá tradução simultânea.


O website pessoal do pesquisador merece uma visita http://www.tommasoventurini.it/

Alguns de seus textos podem ser consultados nos links abaixo:

Venturini, T. (2010). Diving in magma: how to explore controversies with actor-network theory. Public Understanding of Science, 19(3), 258–273.
http://www.tommasoventurini.it/wp/wp-content/uploads/2011/08/DivingInMagma.pdf

Venturini, T. (2012). Building on faults: how to represent controversies with digital methods. Public Understanding of Science, 21(7), 796 – 812. 

Venturini, T., & Guido, D. (2012). Once Upon a Text : an ANT Tale in Text Analysis. Sociologica, 3.
http://www.tommasoventurini.it/wp/wp-content/uploads/2013/05/Venturini_Guido-Once_Upon_A_Text.pdf

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Conferências de Michel Poivert sobre fotografia em agosto, na UFRJ



O professor da história da fotografia da Universidade de Paris 1 MICHEL POIVERT fará três conferências na Escola de Comunicação da UFRJ nos dias 19, 21 e 23 de agosto, no auditório do CFCH, das 10 às 13 horas. Trata-se de uma ótima ocasião para aprofundarmos certas discussões - fundamentais para o momento atual - a respeito das relações entre imagem, história, sociedade, cultura visual, fotojornalismo, fotografia documental, práticas fotográficas diversas e arte contemporânea - temas das três conferências. 

Michel Poivert é também professor da Escola do Louvre, diretor de pesquisa da l'École des Hautes Études en Sciences Sociales, além de curador e diretor de redação da revista Études photographiques.

Primeira conferência: "A fotografia contemporânea: entre arte e sociedade na virada do século XX para o XXI."

Segunda conferência: "As formas da informação: imagem e história, a figura do fotojornalista, cultura visual e invenção no século XX e XXI."

Terceira conferência: "Fotografia e teatralidade: a imagem performada; por uma contra-história da fotografia."

Trata-se de um mini-curso que dá prosseguimento a questões que foram discutidas no curso da pós-graduação PUC/UFF/UFRJ "Práticas documentais e o lugar do espectador" http://documentoespectador.blogspot.com.br/, por Andréa França, José Benjamim Picado e Consuelo Lins. É também mais uma atividade do convênio da UFRJ com a Universidade de Paris 1.

terça-feira, 16 de julho de 2013

MOBILIDADE URBANA E BICICLETA: SENSÍVEL, COMUNIDADE E COMUNICAÇÃO

Segue convite para aula aberta do curso da Profa. Raquel Paiva, do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFRJ. O tema não podia ser mais relevante.


Se você tem interesse em saber mais sobre este assunto, então está convidado para assistir a aula aberta do curso da pós-graduação (http://www.pos.eco.ufrj.br/) oferecido neste semestre pela Profa. Raquel Paiva.
No dia 18.07, às 12 horas, José Lobo, da ONG Transporte Ativo (http://www.ta.org.br/) vai falar sobre a questão do uso da bicicleta numa megacidade como o Rio de Janeiro. Também vai estar presente o responsável pela implementação da malha cicloviária da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, João Vicente Falabella.
A última aula do curso é aberta a todos os interessados em saber mais sobre o transporte urbano e integra uma série de debates que o Laboratório de Estudos em Comunicação Comunitária - LECC (http://leccufrj.wordpress.com/) está realizando este ano, que teve inicio em abril com o seminário internacional sobre cidades, em parceria com a Universidade Federal de Goiás.
A aula aberta ocorre na próxima quinta-feira, às 12 horas, na sala 140 do PPGCOM- ECO/UFRJ, av. Pasteur, 250 – fundos.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Cineclube Ciência em Foco: Para onde caminha a humanidade?




Um dos cineclubes mais bacanas do Rio (pela temática, curadoria, debatedores e continuidade!) terá próxima sessão às 16h do dia 3 de novembro. O filme exibido será 2001: Uma Odisséia no espaço, de S. Kubrick e quem fala depois da exibição é Fernando Santoro, professor do IFCS. O cineclube acontece todo primeiro sábado do mês, na Casa da Ciência (ali atrás do Rio Sul).

Abaixo, o texto de divulgação que tá lá no blog do cineclube que, por sinal, tem um conteúdo bem bacana! Vale a pena conferir: http://cineclubecienciaemfoco.blogspot.com.br/ 




Assistir a uma obra-prima da ficção científica. Este é o convite do Ciência em Foco de 3 de novembro. O filme de Stanley Kubrick (que escreveu o roteiro juntamente com Arthur C. Clarke) data de 1968, porém conserva até hoje sua enigmática atualidade. Talvez, por isso, a palestra a ser realizada pelo professor da UFRJ Fernando Santoro, após a exibição, faça referência a Parmênides, filósofo grego nascido em 530 a.C..

Para Fernando, os versos atribuídos ao filósofo da cidade de Eleia – “Brilho noturno de luz alheia vagando em torno à Terra” – aparecem como o testemunho mais antigo de conhecimento científico do fenômeno da projeção solar em outro corpo celeste, cuja peculiaridade está em obter pela reflexão do pensamento um resultado totalmente diverso do que nos oferecem as aparências. Em 2001: uma odisseia no espaço está o desafio em compreender para além das aparências o sentido da própria evolução humana.

Sob o argumento de estabelecer contato com um fabuloso monólito negro que parece emitir sinais de outra civilização, uma equipe de astronautas, liderada pelos experientes David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood), é enviada à Júpiter. Há, porém, outro tripulante na nave Discovery: o computador HAL9000, que controla a missão e dialoga com a tripulação, até o momento em que planeja exterminá-la. Sua dimensão de máquina em constante aprendizado lhe oferece o pior dos sentimentos: o medo da morte ou, em contrapartida, a avidez por conhecer o próprio sentido da existência.

Na trilha sonora, a inesquecível valsa Danúbio Azul, de Johann Strauss II, e o famoso poema sinfônico de Richard Strauss, Assim Falou Zarathustra,acompanham como num balé os fabulosos saltos de conhecimento da humanidade desde a pré-história ao desconhecido futuro, traduzidos em imagens e efeitos visuais que valeram ao filme o Oscar de Melhor Efeitos Visuais.

Imperdível!

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