sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Cineclube Ciência em Foco: Para onde caminha a humanidade?




Um dos cineclubes mais bacanas do Rio (pela temática, curadoria, debatedores e continuidade!) terá próxima sessão às 16h do dia 3 de novembro. O filme exibido será 2001: Uma Odisséia no espaço, de S. Kubrick e quem fala depois da exibição é Fernando Santoro, professor do IFCS. O cineclube acontece todo primeiro sábado do mês, na Casa da Ciência (ali atrás do Rio Sul).

Abaixo, o texto de divulgação que tá lá no blog do cineclube que, por sinal, tem um conteúdo bem bacana! Vale a pena conferir: http://cineclubecienciaemfoco.blogspot.com.br/ 




Assistir a uma obra-prima da ficção científica. Este é o convite do Ciência em Foco de 3 de novembro. O filme de Stanley Kubrick (que escreveu o roteiro juntamente com Arthur C. Clarke) data de 1968, porém conserva até hoje sua enigmática atualidade. Talvez, por isso, a palestra a ser realizada pelo professor da UFRJ Fernando Santoro, após a exibição, faça referência a Parmênides, filósofo grego nascido em 530 a.C..

Para Fernando, os versos atribuídos ao filósofo da cidade de Eleia – “Brilho noturno de luz alheia vagando em torno à Terra” – aparecem como o testemunho mais antigo de conhecimento científico do fenômeno da projeção solar em outro corpo celeste, cuja peculiaridade está em obter pela reflexão do pensamento um resultado totalmente diverso do que nos oferecem as aparências. Em 2001: uma odisseia no espaço está o desafio em compreender para além das aparências o sentido da própria evolução humana.

Sob o argumento de estabelecer contato com um fabuloso monólito negro que parece emitir sinais de outra civilização, uma equipe de astronautas, liderada pelos experientes David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood), é enviada à Júpiter. Há, porém, outro tripulante na nave Discovery: o computador HAL9000, que controla a missão e dialoga com a tripulação, até o momento em que planeja exterminá-la. Sua dimensão de máquina em constante aprendizado lhe oferece o pior dos sentimentos: o medo da morte ou, em contrapartida, a avidez por conhecer o próprio sentido da existência.

Na trilha sonora, a inesquecível valsa Danúbio Azul, de Johann Strauss II, e o famoso poema sinfônico de Richard Strauss, Assim Falou Zarathustra,acompanham como num balé os fabulosos saltos de conhecimento da humanidade desde a pré-história ao desconhecido futuro, traduzidos em imagens e efeitos visuais que valeram ao filme o Oscar de Melhor Efeitos Visuais.

Imperdível!

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